Problemas de ereção: até que ponto o emocional influencia?

O fator emocional tanto pode causar problemas de ereção, como esses podem levar quadros de ansiedade e até depressão. Por isso, é preciso identificar a origem do distúrbio e tratá-lo adequadamente, para interromper o ciclo e restaurar a saúde e a qualidade de vida.

A seguir, mostramos como os aspectos psicológicos estão relacionados à disfunção sexual masculina. Explicamos, também, a importância da abordagem multidisciplinar na correção da chamada disfunção erétil psicogênica e quando é necessário buscar ajuda profissional. Vale a pena conferir!

Como os fatores emocionais podem causar problemas de ereção?

Estima-se que cerca de 70% dos problemas de ereção têm origem emocional. A disfunção erétil psicogênica, ou seja, a disfunção erétil decorrente de causas psicológicas, é um distúrbio prevalente na população masculina adulta-jovem.

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Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), os principais fatores relacionados à sua ocorrência são:

• diminuição da libido (desejo sexual), devido ao estresse crônico;
• falta de autoconfiança e/ou baixa autoestima;
• ansiedade pelo próprio ato sexual;
• experiências negativas relacionadas à sexualidade;
• problemas no relacionamento afetivo;
• sensação de frustração, geralmente, por pressupor que o corpo deveria funcionar de forma “superior” à realidade humana, ignorando os limites físicos e fisiológicos.

Como a urologia aborda a disfunção erétil psicogênica?

A urologia está passando por uma verdadeira revolução na forma de acolher, diagnosticar, orientar e tratar os homens com problemas de ereção — considerados bastante comuns. Atualmente, preconiza-se uma abordagem multidisciplinar, incluindo melhorias no estilo de vida e, quando necessário, a realização de tratamentos específicos.

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Sendo assim, descartada a presença de causas não psicológicas, como alterações hormonais ou na irrigação sanguínea do pênis, a resolução do distúrbio começa com medidas como:

• manter uma alimentação saudável;
• praticar atividade física regularmente;
• fazer os check-ups médicos periódicos;
• controlar as doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, colesterol alto, doenças cardiovasculares, entre outras, quando presentes;
• evitar o consumo de alimentos ultraprocessados;
• não fumar nem usar drogas ilícitas;
• reduzir ou cessar o consumo de bebidas alcoólicas;
• minimizar o estresse do dia a dia;
• fazer psicoterapia, associada, ou não, ao uso de medicamentos antidepressivos; entre outras.

Dependendo das causas subjacentes, pode-se recomendar, também, o uso de medicamentos indutores de ereção, mais conhecidos como estimulantes sexuais (inibidores de fosfodiesterase 5, como sildenafil, tadaladil, vardenafil e avanafil). Mas, se não houver resposta ou caso haja contraindicação à sua administração, recorre-se à injeção peniana (ou injeção intracavernosa de drogas vasoativas).

Há, também, a terapia por ondas de choque (ou litotripsia extracorpórea por ondas de choque, mais conhecida como LECO), indicada para casos leves a moderados. Trata-se de um procedimento simples, não invasivo e efetivo, que possibilita a estimulação do tecido peniano, para melhorar a qualidade da ereção.

Outra possibilidade terapêutica, para casos mais graves, é o implante cirúrgico de prótese peniana. Essa pode ser maleável ou inflável, cada uma com suas vantagens e desvantagens.

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Quando é necessário procurar ajuda profissional?

Antigamente, os homens passavam anos convivendo com os problemas de ereção para, talvez, buscarem ajuda especializada. Felizmente, o maior acesso à informação trouxe consciência acerca dos perigos da automedicação, mudando esse cenário.

Hoje em dia, muitos homens (principalmente, os mais jovens) sabem que qualquer alteração no funcionamento do organismo que não se resolve em poucos dias deve ser investigada. Por isso, deve-se procurar um profissional sempre que os episódios de disfunção erétil forem corriqueiros, e não apenas eventuais.

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Como mostrado, boa parte dos casos de disfunção erétil pode ter origem emocional. Cabe ao urologista — de preferência, junto à uma equipe multidisciplinar —diagnosticar a origem do distúrbio e indicar a estratégia terapêutica mais adequada. Afinal, avaliando corpo e mente de maneira integrada, pode-se realmente compreender a dificuldade, chegando à solução ideal para cada paciente!

Esperamos que o artigo tenha sido esclarecedor. Como mostrado, caso esteja enfrentando problemas de ereção repetitivos, não perca tempo e procure um urologista atualizado e entusiasta do cuidado multidisciplinar. Para quem reside na região de Itajaí e Balneário Camboriú (SC), o Dr. Leonardo Ortigara pode ajudar!

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