Depressão e libido: quando procurar ajuda médica

Depressão e libido em queda são assuntos diretamente relacionados. Afinal, quando a saúde mental não está bem, todo o organismo paga o preço, incluindo o desejo e o desempenho sexual. Acontece que muitos homens ainda enxergam esses assuntos como “frescura”, deixando de procurar ajuda especializada e sofrendo as devidas consequências.

A boa notícia é que não precisa ser assim. Considerando que depressão e libido não combinam, é hora de encarar os fatos e aprender a superar esse cenário. Entenda melhor a seguir!

Sinais de alerta

Segundo o Ministério da Saúde, a depressão é uma doença mental de elevada prevalência que, sem o devido tratamento, tende a ser crônica e recorrente. Estima-se que a condição afete cerca de 12% dos homens, sendo a maior parte dos casos detectados no final da terceira década de vida.

Ainda que o diagnóstico seja confirmado apenas por especialistas (psicólogo ou psiquiatra), alguns comportamentos servem como sinais de alerta para a presença da depressão. São eles:

• humor depressivo, como a sensação de tristeza constante, autodesvalorização e sentimento de culpa;
• estresse e ansiedade crônicos;
• falta de disposição e cansaço excessivo, sem justificativa aparente;
• falta de concentração, lapsos de memória e lentificação do raciocínio;
• insônia e/ou sonolência excessiva;
• alteração do apetite (perda ou aumento);
• mal-estar e dores difusas pelo corpo, como a sensação de aperto no peito, incômodos digestivos, dor de cabeça, entre outras;
• dificuldade de socialização;
• perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas;
• desprezo pelo autocuidado;
• redução da libido e, muitas vezes, ocorrência de distúrbios sexuais, como ejaculação precoce ou disfunção erétil.

Os sinais de alerta para a falta de libido, por sua vez, são mais simples. Esses incluem, basicamente, a falta de interesse sexual e o afastamento emocional.

Depressão e libido

Como mostrado, a depressão prejudica a libido e, consequentemente, a qualidade das relações sexuais, afetando a autoestima masculina. Isso porque, é normal homens com depressão apresentarem, além da redução do desejo sexual, problemas de ereção, dificuldade para ter orgasmos, entre outros problemas.

Já no caso da ansiedade crônica, outro distúrbio emocional bastante comum, pode-se ter episódios frequentes de ejaculação precoce e/ou perda de ereção. Ou seja, saúde mental e sexual estão invariavelmente conectadas e, se uma não vai bem, a outra também é afetada.

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Por outro lado, sabe-se que o bem-estar emocional favorece a vida sexual e os relacionamentos em geral. Além disso, o bem-estar sexual também é muito benéfico, aumentando, inclusive, os níveis de serotonina no organismo — conhecida como o “hormônio da felicidade”.

Hora de buscar ajuda

Se a sensação de tristeza e/ou a falta de libido não passar em alguns dias, deve-se procurar ajuda especializada — no caso, um psicólogo e/ou um urologista. O(s) profissional(is) avaliará(ão) o quadro e, a partir dos dados obtidos, indicará(ão) a estratégia terapêutica mais adequada.

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De maneira geral, os cuidados para sair do quadro depressivo incluem a adoção de hábitos de vida saudáveis, tais como:

• alimentar-se de forma balanceada;
• praticar exercícios físicos regularmente;
• zelar pela qualidade do sono;
• encontrar formas de relaxar e gerenciar o estresse;
• fazer psicoterapia;
• realizar os check-ups médicos periodicamente;
• cuidar da higiene pessoal, principalmente, do pênis;
• abandonar o cigarro e evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

Algumas vezes, é necessário procurar um psiquiatra e realizar um tratamento medicamentoso, com algum antidepressivo. Acontece que, como a maioria deles reduz a libido, pode ser necessário associá-lo a um “antídoto”, para não comprometer o desejo sexual.

Também pode ser preciso que o urologista intervenha para tratar a disfunção sexual. Nesse caso, as opções terapêuticas mais modernas e eficientes incluem:

• terapia por ondas de choque (ou litotripsia extracorpórea por ondas de choque, mais conhecida como LECO);
• injeção peniana (ou injeção intracavernosa de drogas vasoativas);
• e prótese peniana (maleável ou inflável).

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A boa notícia é que, com um bom planejamento, os especialistas conseguem restaurar a saúde mental e a sexual sem maiores complicações. Por isso, agora que você entendeu a relação entre depressão e libido, não vacile e busque ajuda especializada sempre que necessário!

Se estiver na região de Itajaí ou Balneário Camboriú, SC, o urologista Dr. Leonardo Ortigara pode ajudar. Entre em contato e agende uma consulta para conversar com nosso expert em saúde e sexualidade masculina pessoalmente!