Entenda como funciona a biópsia de próstata por fusão de imagem
Atualizado em 15 de abril de 2024 | Publicado em 1 de maio de 2024Por: Dr. Leonardo Ortigara
A biópsia de próstata por fusão é um exame considerado revolucionário, pois combina imagens de ultrassonografia e de ressonância magnética, aumentando a confiabilidade dos diagnósticos. Trata-se, portanto, de uma poderosa ferramenta na obtenção de informações precisas acerca de lesões sob suspeita de câncer, aumentando as taxas de sucesso nos tratamentos.
No entanto, por ser uma tecnologia nova, cujo custo ainda é considerado alto, há poucos centros médicos em Santa Catarina que contam com esse diferencial. Felizmente, alguns especialistas já estão investindo na sua aquisição — é o caso do urologista Leonardo Ortigara, que atende em Itajaí.
Gostaria de saber mais sobre a realização e os alcances do exame? Então, continue a leitura e conheça suas vantagens!
O que é e para que serve a biópsia de próstata?
A biópsia de próstata é um procedimento minimamente invasivo, realizado sob anestesia, em centros médicos devidamente adequados. Geralmente, é solicitado pelos urologistas para investigar a hipótese de câncer de próstata.
A doença, vale destacar, é a segunda neoplasia mais frequente entre os homens, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), sendo prevalente após os 65 anos. De acordo com o instituto, estima-se que a cada ano surjam mais de 70 mil novos casos de câncer prostático no país.
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Assim, o exame consiste na retirada de amostras de tecidos das lesões suspeitas, por meio de punção com agulha guiada por ultrassonografia transretal. Uma vez ressecadas, as amostras seguem para a análise laboratorial.
Por que é importante realizar o exame?
Quando bem indicada e adequadamente realizada, a biópsia de próstata pode fazer toda a diferença na vida do paciente, sendo uma importante aliada da saúde do homem. Isso porque, apesar grande parte dos casos de câncer prostático terem crescimento lento, eles podem ser agressivos, provocando metástases rapidamente.
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Mas, graças aos avanços tecnológicos na área da medicina diagnóstica, a precisão na hora de determinar como e quais pacientes devem ser tratados está cada vez maior. Afinal, o diagnóstico e estadiamento assertivos são fundamentais para definir, por exemplo, quem pode fazer vigilância ativa e quem precisa de um tratamento rápido e efetivo.
Como funciona a biópsia de próstata por fusão?
Em locais onde a tecnologia já está disponível, pode-se realizar a chamada biópsia de próstata por fusão de imagem (ou biópsia transretal de próstata com fusão de imagens da ressonância magnética multiparamétrica). Graças ao uso de um software específico, o exame funde (sobrepõe), digitalmente, uma imagem de ressonância magnética às imagens reveladas pela ultrassonografia em tempo real.
Como se sabe, a ressonância magnética permite detectar alterações com elevada precisão, revelando a localização, o tamanho e as características de achados suspeitos. Com isso, facilita a identificação das lesões que necessitam ser biopsiadas.
Assim, a combinação de técnicas faz com que a biópsia de próstata por fusão de imagem reúna as elevadas taxas de especificidade da ressonância magnética com a funcionalidade da orientação fornecida pela ultrassonografia. Dessa maneira, o médico responsável pode fazer a punção das áreas sob suspeita com máxima precisão, direcionando a agulha para os locais corretos.
E tem mais! Para aumentar a eficácia do exame, o médico ainda coleta fragmentos randomizados (amostragem aleatória) de outras partes da glândula, os quais também serão submetidos à análise histopatológica. Tudo isso faz com que a avaliação seja a mais completa possível.
Portanto, em comparação à biópsia convencional, a realização da biópsia de próstata por fusão de imagem aumenta as chances de estabelecer diagnósticos e estadiamentos mais assertivos. Não por acaso, o exame é considerado o mais acurado na identificação do câncer prostático — o que, consequentemente, favorece as taxas de sucesso nos tratamentos.
Onde realizar o exame em Santa Catarina?
Como mencionamos, apesar das vantagens, devido ao custo elevado ainda existem poucos equipamentos para realizar biópsia de próstata por fusão de imagem em Santa Catarina. A boa notícia é que, recentemente, Dr. Leonardo Ortigara adquiriu-o para a sua clínica, entrando para o seleto grupo de instituições que oferecem o exame no estado.
Se estiver em Itajaí ou nas cidades próximas e quiser saber mais a respeito, já sabe: entre em contato e converse com nosso especialista. Estamos à sua disposição!
Dr. Leonardo Ortigara
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